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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Anarquia

  • A principal idéia que rege o anarquismo é de que o governo formal é totalmente desnecessário, violento e nocivo, tendo em vista que toda a população pode, voluntariamente, se organizar e sobreviver em paz e harmonia.
  • A proposta dos anarquistas é contraditória ao sistema capitalista,pois está fundamentada na cooperação e aceitação da realidade por parte da comunidade. De acordo com os maiores pensadores anarquistas, o homem é um ser que por natureza é capaz de viver em paz com seus semelhantes, mas órgãos governamentais acabam inibindo esta tendência humana de cooperar com o resto da sociedade. A organização na sociedade anarquista não é descontrolada, ela depende da autodisciplina e cooperação voluntária, está baseada no instinto natural do homem; não é uma decisão hierárquica como acontece nas sociedades convencionais.
  • De acordo com Bakunin, é impossível criar uma sociedade livre, sem antes acabar com alguns conceitos da sociedade convencional, como a igreja, classes sociais, governos; e a partir da dissolução desses elementos, se teria liberdade para viver como indivíduos livres. "A liberdade é o direito absoluto de todo homem ou mulher maiores de só procurar na própria consciência e na própria razão as sanções para seus actos, de determiná-los apenas por sua própria vontade e de, em conseqüência , serem responsáveis primeiramente perante si mesmos, depois, perante a sociedade da qual fazem parte, com a condição de que consintam livremente dela fazerem parte".

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/anarquismohoje.html

         
                 
 Porquê reconhecer no capitalismo o último e definitivo modo de produção e no Estado com sua "democracia" representativa a derradeira forma das comunidades se organizarem?
          Porquê não retomar e aprofundar a tradição libertária, descentralizadora e federalista que persistiu em várias épocas e civilizações?

O criado arrebatou ao amo seu chicote e se fustigou com ele para assim poder ser amo.


                                                  
Os homens temem este desconhecido no qual entrariam se renunciassem à actual ordem de vida conhecida. Sem dúvida, é bom temer o desconhecido, quando nossa situação conhecida é boa e segura; mas este não é o caso e sabemos, sem margem de dúvida, que estamos à beira do abismo.